COMPOSTAGEM


Monte de folhas no pinhal

       Fazer compostagem é também uma forma de reciclar. Se colocarmos os excedentes do pinhal - folhas, mato, pequenos paus, fetos, - restos da quinta e até as cascas das batatas e legumes  da cozinha,  em monte,  com a humidade eles apodrecem e fazem  um bom estrume,  que enriquece o solo e serve de nutriente para as plantas que cultivamos. 
        Dentro da terra, vive uma infinidade de seres muito variados: seres vegetais, bolores e  animais. 
       São principalmente bactérias entre outros micróbios que vivem no solo, e provocam o apodrecimento do humo, transformando-o em excelente alimento para as plantas - nitratos, sulfatos e fosfatos - quando dissolvidos em água.
       Esta transformação inicia-se no monte de compostagem ou estrume e completa-se no solo, quando é aplicado nas culturas e coberto de terra. Quando fazemos um rego para colocar plantas ou sementes, enche-se o rego com compostagem ou estrume, tapando-o normalmente com o rego seguinte. As plantas vão-se desenvolvendo retirando do solo, através das raízes, os nutrientes necessários dissolvidos em água.
       Além destas bactérias existem ainda as azoto-bactérias, que captam azoto da atmosfera para fabricar nitratos e assim enriquecer o solo. É o caso da "Bacillus radicicola" que vive na raiz do trevo, tremoceiro e tremoceta,  formando verrugas nas raízes, que são depósitos de nitratos. Para tal, devemos semear estas plantas e voltar a enterrá-las no solo quando mais crescidas. É o chamado "adubo verde" que enriquece o solo com azoto.

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