VIAGENS DA AVÓ
VIAGENS DA AVÓ
VIAGENS DA AVÓ
A avó não está sempre na quinta. Tem um sem número de atividades para as quais tem de estar bem organizada, quer a nível pessoal quer no que diz respeito a falar a alguém que trate dos animais e plantas enquanto ela está fora. Nas suas saídas mais curtas ela própria se organiza, tratando dos animais e plantas. Essas viagens mais curtas incluem as visitas à filha, genro e netos (um casal) em Coimbra, ida de fim de semana à praia da Figueira da Foz, um passeio num só dia: _ sair de manhã e vir à noite.
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Saímos da Quinta da Avó para mais uma escapadinha cá dentro, com o seguinte itinerário:
Vila Nova de Poiares,
Trancoso,
Vila Nova de Foz Côa,
Vila Nova de Foz Côa,
Marialva,
Vila Nova de Poiares,
com almoço em Trancoso no Restaurante Rota dos Cavaleiros.
Fizemos a primeira paragem, para tomar o pequeno almoço, na estação de serviço do Chamadouro, no IP3 – Restaurante A Lampreia, seguindo de imediato rumo a Trancoso.
Trancoso faz parte das 12 Aldeias Históricas de Portugal, situada a 900 m de altitude num vasto planalto no Distrito da Guarda. É uma cidade antiquíssima mas muito bem preservada e muito bonita. Foi pena estar muito frio e muita chuva e vento que não nos deixaram usufruir das belezas de Trancoso, tanto como gostaríamos.
Seguimos para o Centro Histórico, no núcleo Amuralhado da Cidade. Entrámos pela porta principal - as Portas D’El-Rei.
UM POUCO DE HISTÓRIA…

O Parque Municipal criado em 1886, tem cerca de 650 árvores de 40 espécies diferentes e em 2015 foi instalado um Circuito de Manutenção que convida à prática de exercício físico.
A capela de S. Bartolomeu, do século XVIII, bem como as esculturas são comemorativas do casamento do Rei D. Dinis e da Rainha Santa Isabel, em 1282, na vila de Trancoso.
situada a sul da cidadela, que se
a norte do Distrito da Guarda, Região Norte e na
sub-região do Douro à Latitude N 41° 4'57.77"
e Longitude W 7° 8'12.04". Está limitado pelos
concelhos de Torre de Moncorvo e Carrazeda de
Ansiães (a Norte), com Mêda e Pinhel (a Sul),
com Figueira de Castelo Rodrigo (a Este) e a
Oeste com São João da Pesqueira e Penedono. É
atravessado pelo Itinerário Principal, IP2, pela
E.N 102 e 222, respectivamente.
Já chegámos tarde a Vila Nova de Foz Côa . Chovia muito e estava desagradável.
Decorria ainda a Festa das Amendoeiras em Flor –
(Fevereiro e Março), visitámos as barraquinhas da feira e ainda vimos alguns carros alegóricos do Desfile Etnográfico.
Mais uma vez o tempo condicionou a nossa visita. Muito frio e muita chuva que não convidavam a passear, mas pelo que vimos, ficou a vontade de um dia voltar, para visitar esta maravilhosa vila.
UM POUCO DE HISTÓRIA…
Marialva fica a poucos minutos da cidade de Mêda. Esta Aldeia Histórica, num cenário que revela uma das relíquias vivas da ancestralidade portuguesa, transporta o visitante às raízes mais profundas da história do país.
D. Afonso Henriques deu-lhe carta de foral em 1179.
O castelo foi mandado reconstruir por D. Sancho I e mais tarde ampliado por D. Dinis.
No exterior da muralha, junto à Porta do Anjo da Guarda, foi edificada uma capela no séc. XVII - Capela de N. Sra. de Lourdes / S. João Baptista.
Foi uma viagem muito linda e interessante, mas ao mesmo tempo muito aborrecida devido às condições meteorológicas.
Foi uma viagem muito linda e interessante, mas ao mesmo tempo muito aborrecida devido às condições meteorológicas.
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ARRAIAL MINHOTO - O SANTOINHO
No dia 2 de Junho de 2018 a avó foi laurear. Numa camioneta da Miro-Viagens, e viagem organizada pela Sónia Ferreira. A partida foi do terminal de Camionagem de Vila Nova de Poiares às 14 horas.
O itinerário foi o seguinte: Vila Nova de Poiares, Ervideira, Oliveira, Casais, Ronqueira, Ponte de Penacova, onde acabámos de reunir as últimas pessoas do grupo. Depois partimos em direção ao Monte S. Félix na Póvoa de Varzim, ao Monte de Santa Luzia em Viana do Castelo, terminando no Recinto do Santoinho onde o jantar estava marcado para as 19 horas com festa até à 1 hora da manhã. Regressámos animados e cansados tendo chegado a casa às 4 h e 30 m da manhã. Foi um dia bem passado.
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SANTOINHO
O Arraial Minhoto "O Santoinho fica situado no MINHO, em Darque, Viana do Castelo. Depois de o grupo ter ficado todo reunido, na Ponte de Penacova, partimos em direção ao Monte S. Félix, em Laúndos, na Serra de Rates, Póvoa de Varzim, tendo feito uma pequena paragem em Antuã.

Subimos ao Monte no autocarro, mas pode subir-se a pé. Será uma verdadeira aventura, porque tem de se subir uma escadaria de 328 degraus. Ao fundo da escadaria que corresponde ao início da subida de carro, existe a Igreja de N.ª Sr.ª da Saúde.
Embora não os tenhamos visto, pode descer-se a encosta do monte em carros artesanais de madeira, que já existem há 8 anos.
Prosseguimos a nossa viagem rumo a Viana do Castelo, onde fomos visitar o lindo e sumptuoso Santuário de Santa Luzia no alto do Monte com o mesmo nome.
O Santuário de Santa Luzia, que aparece muitas vezes na telenovela da TVI - A Herdeira, foi construído no século XX, entre 1904 e 1959. Foi iniciado pelo arquiteto Miguel Ventura Terra que ficou cego, e substituído por Miguel Nogueira Júnior, seu discípulo e conterrâneo. Estilo predominante Romano/Bizantino.
Mais uma vez a lamentar o dia cinzento que não nos deixou usufruir de toda a beleza da paisagem que se avista do Monte de Santa Luzia, sobre a cidade de Viana do Castelo, o rio, o mar, os Estaleiros Navais...
Subimos ao Monte de Santa Luzia no autocarro, mas a subida pode ser feita por um elevador - o funicular - numa viagem de 6/7 minutos, e uma lotação de 24 pessoas, que liga o Centro de Viana do Castelo ao topo do Monte de Santa Luzia, numa distância de 650 metros e um desnível de 160.
Embora só a tivéssemos visitado de passagem, Viana do Castelo é uma cidade linda! Mas podemos sempre conhecê-la melhor em www.cm-viana-castelo.pt/
Chegámos finalmente a Darque e entrámos no recinto do Arraial Minhoto O Santoinho.
Enquanto esperávamos, pudémos visitar o Museu dos Transportes do arraial, muito interessante, e diversos outros temas

especialmente ligados ao mundo rural e tradições antigas: espigueiros, uma nora com os alcatruzes, uma azenha, um alambique muito antigo,


uma junta de bois com o respetivo lavrador a manobrar o arado para lavrar a terra. À frente dos bois, uma mulher a orientá-los.
É uma estátua muito bonita e muito sugestiva, que retrata muito bem a dificuldade do trabalho do campo, no amanho da terra, tanto para as pessoas como para os animais, antes do aparecimento dos tratores. Na imagem vê-se os bois com a canga no pescoço, a puxar o pesado arado em ferro, manobrado pelo lavrador. À frente a mulher puxa pelos animais, mostra-lhes a vara e orienta-os. Os animais, apesar de serem muito corpulentos e terem grandes cornos são dóceis e não fazem mal à mulher. Às vezes era um rapazito que ia à frente...

Entretanto, a organizadora da viagem, foi tirar os bilhetes de ingresso - que já estavam previamente reservados - foi escolher algumas mesas para o grupo e receber instruções que nos transmitiu.
Depois de algum tempo de espera, e já com os bilhetes em nosso poder, entrámos no interior, no recinto onde se realiza o arraial.
Ao entrar, tivemos de levantar a nossa louça, toda em barro: prato grande, prato pequeno, copo e jarrita para o vinho. Não gostei... A minha não estava, nem eu a teria aceitado, mas via-se muitas peças já esmurradas o que não era muito higiénico. Também nesta fase não nos foi fornecido qualquer talher com a informação que só havia talher para a carne e não para a sardinha que devíamos ir buscar no prato pequeno porque o grande era para a carne - Também não gostei. Apesar de a sardinha se comer bem à mão, nem toda a gente gosta de o fazer...
Entretanto ocupámos uma mesa. Estava a ser servida a sardinha, que fomos buscar, tal como o pão, o vinho e os guardanapos (tão finos que era preciso levar muitos porque não limpavam nada), cada coisa em sítios diferentes. A sardinha estava muito boa e pudemos repetir. Só havia vinho verde - branco e tinto. Apesar de estarmos numa zona de vinho verde não acho correto que não haja vinho maduro, água e refrigerantes. Todos pagámos o mesmo pelo bilhete, não é justo que quem não gostar ou não puder beber vinho verde tenha de pagar essa despesa à parte, no bar. Não gostei.

Começaram a servir o frango, febras e costeletas com batata frita e salada. Aqui foi-nos fornecido um talher de faca e garfo.
As sardinhas estavam muito boas, o frango assim, assim, mas o resto estava muito seco. Talvez já não houvesse muita fome...
Não foi servida qualquer sobremesa. Quem quisesse teria de ir ao bar comprá-la. Cara e pouco variada. Começou então o bailarico no recinto. com uma banda sonora. Perto da meia noite foi feito o ritual do Champomix, tendo o mesmo começado a ser servido.


Foi ainda servido caldo verde. A animação continuou.
O que mais gostei de ver no Santoinho foi a exposição de utensílios agrícolas muito antigos, uns em desuso, outros não: arados, grades, fresas diversas, carros de bois, dornas e pipas de vinho, manguais, ancinhos, enxadas, crivos...


A animação acabou à 1 hora da manhã, hora a que nos dirigimos ao autocarro para fazer a viagem de regresso a casa. chegámos às 4 e meia da manhã.
Foi uma tarde e uma noite diferentes e bem passadas. No regresso a casa já chovia.
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